quinta-feira, 23 de junho de 2022

Escola-piloto CE Cidade Operária II faz relato de experiência da prática docente a partir da nova matriz curricular da rede estadual do MA no I Seminário do DCTMA

Na tarde da última segunda-feira 20/6, por ocasião do I Seminário de Disseminação do Documento Curricular do Território Maranhense (DCTMA) para o Ensino Médio, o Centro de Ensino Cidade Operária II apresentou relatos de experiência de como esta escola–piloto de tempo parcial do MA está conseguindo implantar a reformulação do Novo Ensino Médio.  Com a temática “A PRÁTICA DOCENTE A PARTIR DA NOVA MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO NA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO”, o gestor Aliandro Borges mostrou algumas das ações já desenvolvidas dentro da parte diversificada do currículo e exibiu depoimentos de professores de Itinerários Formativos e de alunos que vivenciaram e vivenciam as práticas docentes.

Gestor Aliandro Borges.

Confira abaixo depoimentos de professores e estudantes do CE Cidade Operária II que trabalham a parte diversificada do currículo (PDC):





Algumas práticas e ações apresentadas:





O evento, realizado pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e em parceria com o Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que se estendeu até a tarde de terça-feira (21), reuniu  cerca de 600 participantes, entre gestores e diretores regionais de educação, gestores escolares, articuladores de itinerários formativos da rede estadual, bem como os redatores do DCTMA do Ensino Médio e adjuntos, superintendentes, supervisores e técnicos de todos os setores da administração central da Seduc.

Foi um encontro com grandes debates, reflexões e discursos carregados de esperança sobre o futuro da educação com as transformações proposta para o Novo Ensino Médio, realizado no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís.

Presentes na abertura, a secretária de Estado da Educação, Leuzinete Pereira da Silva; o ex-ministro da Educação e diretor do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da FGV, professor José Henrique Paim; a presidente do Conselho Estadual de Educação do Maranhão, Soraia Raquel Alves da Silva; a secretária adjunta de Gestão do Ensino e da Aprendizagem da Seduc, Nádya Dutra; e o diretor Geral do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA),  Alex Oliveira. A estudante Samira Reis Buna representou o seguimento de estudantes no seminário.

A Secretária Leuzinete Pereira da Silva afirmou que o seminário é extremamente oportuno e necessário pois houve uma reformulação do Ensino Médio e o Maranhão está fazendo a sua parte, cumprindo o seu rito institucional de implantar o Novo Ensino Médio.

“Este evento é, exatamente, para fazer circular essa informação na rede, reiterando o compromisso do Governo do Estado, que tem a educação como política pública prioritária, principalmente o Ensino Médio, que é a nossa prioridade legal, mas, sem deixar de dar o apoio às redes municipais de educação, e para isso criamos o Pacto pelo Fortalecimento da Aprendizagem, o que vai nos ajudar cada vez mais a qualificar o ensino. O que esperamos, a partir desse encontro, é a mudança, na prática; que o Ensino Médio se transforme na sala de aula, que se torne mais dinâmico, que protagonize a juventude, que cuide do projeto de vida dos nossos estudantes e atenda os anseios da juventude, pontuou a secretária.

O professor José Henrique Paim destacou o trabalho realizado pelo Governo do Estado e enfatizou a importância do Documento Curricular do Maranhão. “Eu acompanho, de perto, toda essa construção da mudança que está sendo feita no Ensino Médio, que é uma mudança necessária, e que está sendo muito bem conduzida aqui no estado do Maranhão. E, sem dúvida nenhuma, a questão do currículo é um elemento chave, que precisa ser muito bem construído para que a gente possa formar jovens, considerando a realidade brasileira. Não podemos pensar a educação de uma forma unitária, temos que pensar a educação de a partir da perspectiva social que nós temos no Brasil”, enfatizou.

A presidente do Conselho Estadual de Educação (CEE), Soraia Raquel Alves da Silva, falou do processo construtivo do Documento Curricular e como todo processo precisa ser aprofundado nos espaços das escolas.  “Nós sabemos que precisa, cada vez mais, ser aprofundado nos espaços das escolas e precisamos, sempre, ter esse olhar para que a gente possa garantir uma educação realmente que dê condições ao estudante para que ele possa intervir no meio, mas, para isso ele precisa ter uma formação sólida”, explicou.

O Documento

A Seduc trabalha na consolidação do Documento desde 2019, em cumprimento da Lei 13.415/2017, que versa sobre a obrigatoriedade das secretarias estaduais de ensino de todo o país adequarem os seus currículos em uma BNCC.

Para garantir um currículo que atenda a real necessidade do estado, contemplando suas pluralidades e especificidades, a Seduc realizou várias estratégias com o intuito de ouvir a voz da comunidade escolar. Para tanto, foram realizadas rodas de conversa, webinários, escutas e duas consultas públicas.

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 (Com informações da ASCOM/Seduc)

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